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Atender, entender e acolher
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Uma análise sobre três pilares principais na saúde: médico, centro de medicina diagnóstica e hospital

Certa vez, Peter Drucker, um dos gurus mais influentes do marketing no mundo disse: “O mais importante na comunicação é ouvir o que não foi dito”. Parece uma frase contraditória, não? Mas ao analisá-la, assim como o título deste artigo, percebemos como é fundamental saber ouvir e entender as necessidades das pessoas sobretudo na área da saúde.

O profissional de medicina, além de fazer uso de suas habilidades pré-diagnósticas, precisa também utilizar sua percepção, procurando entender da forma mais objetiva possível as necessidades que levaram seu paciente a procurá-lo, apenas ouvi-lo muitas vezes não é o suficiente para que sua expectativa seja satisfatória.

É preciso entendê-lo analisando suas características emocionais, pois cada paciente é único, e como tal deve ser tratado de forma individual em seu atendimento, generalizar pode ser um erro, no que diz respeito a relação médico-paciente e a empatia que poderia ser estreitada entre ambos pode não se concretizar.

Após a fase do atendimento e do entendimento vem o fundamental, o acolhimento, durante uma consulta dependendo do caso, um simples sorriso, o olho no olho, passando sensação de segurança e conforto, seguido de um aperto de mão caloroso ao final da consulta, traz forças, e encorajam um paciente que pode estar prestes a enfrentar a mais delicada situação de sua vida.

Quando este paciente dirige-se ao centro de medicina diagnóstica para a realização de exames, é fundamental que todas as pessoas que terão contato com o mesmo prestem um atendimento humanizado, procurando fazer com que ele sinta-se acolhido, e para isto os profissionais precisam ter plena consciência de seu estado emocional, normalmente fragilizado pelas dúvidas e expectativas, que os resultados destes exames lhe informarão.

Se este paciente precisar ser internado para tratamento de sua patologia, o hospital deve estar preparado para atendê-lo, entendê-lo e acolhê-lo da melhor forma possível, lembrando que ele não estará só, pois seus familiares e amigos, estarão boa parte do tempo junto ao mesmo, e estas pessoas, embora em menor grau, também estarão fragilizadas com a situação de seu ente querido.

Sabemos que nem sempre é fácil ser cordial, amável, gentil o tempo inteiro, pois nós, como seres humanos, também temos nossos problemas pessoais. Porém, na área em que atuamos, não podemos deixar, em hipótese alguma, que nossos problemas façam com que tratamos um cliente, ou seu acompanhante, de forma indiferente, até com certa frieza, sua angústia, pois o mundo dá voltas e em determinado momento, também seremos clientes dos serviços de saúde, e desejaremos ter um tratamento mais humano, por parte daqueles que irão nos atender.

Investir em treinamento adequado com consultores especializados no assunto, é uma boa estratégia para um profissional de saúde prestar um atendimento digno de referência em humanização, pois muitos de nós costumamos acreditar que a baixa qualidade no atendimento é encontrada na maioria das instituições de saúde pública, mas isto não é realidade absoluta, há organizações públicas que atendem melhor os pacientes do que algumas do setor privado.

Então saber ouvir o que não foi dito, procurar colocar-se no lugar do paciente e basear uma filosofia de trabalho no “atender, entender e acolher” é uma competência que faz um profissional, e uma instituição de saúde, destacarem-se no mercando em que atuam, trazendo na medida do possível, conforto, esperança e principalmente gratidão por parte do paciente ou de seus familiares, e no meio em que atuamos, proporcionar um pouco de carinho e dedicação, contribuindo para a recuperação ou para um final de vida digno de um ser humano, que é único entre bilhões de seus semelhantes.


FONTE: FBH.COM.BR

 

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